sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fuvest: candidato precisa apenas de RG para fazer a prova


Sites com nomes similares confundiram candidatos durante a semana

Felipe Mortara - Especial para o Estadão.edu

Dois sites com nomes semelhantes e que estão no ar simultaneamente confundem alguns candidatos que prestarão a prova da Fuvest no próximo domingo. Além da dificuldade para localizarem o endereço certo, alguns estudantes relatam ainda dificuldades de acessar seus perfis no site para obterem informações sobre locais de prova e a ficha de inscrição.

O site institucional www.fuvest.br, utilizado em anos anteriores também para inscrever candidatos enfrentava alguns problemas de sobrecarga. Devido a isso, a instituição, por meio de licitação, contratou uma empresa privada para criar o domínio www.fuvest.com.br, que suportaria uma maior demanda de usuários.

A assessoria da Fuvest esclarece que para fazer o exame no domingo basta apresentar o RG. Apenas como recomendação sugere que os candidatos tenham impressa em mãos a ficha com o número de inscrição e local de prova.

Fonte: Jornal O Estado de SP

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Novo Enem será aplicado em 15 de dezembro, informa Inep

Número de alunos com direito à nova prova é de 2.817, segundo instituto.Inep emitiu nota oficial com as informações nesta terça.
Fábio Tito Do G1, em Brasília


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou em nota oficial nesta terça (23) que o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado às 13h do dia 15 de dezembro de 2010, uma quarta-feira. Serão reaplicadas apenas as provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

Segundo o texto, somente os alunos identificados como prejudicados por erros de impressão nas provas aplicadas no dia 6 de novembro terão direito ao novo exame. Até o momento, o convênio Cespe-Cesgranrio identificou 2.817 estudantes que se enquadram nessa condição.

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Segundo a assessoria do Ministério da Educação, a data foi escolhida buscando evitar que houvesse choque com a realização de outros vestibulares. Mas mesmo assim há, por exemplo, o choque com a prova do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no período de 14 a 17 de dezembro, e com o vestibular da Universidade Federal do Piauí (UFPI), programado para 12 a 15 de dezembro.

As duas instituições, responsáveis pela realização do Enem, levantaram os nomes por meio da análise das atas dos locais de prova. A nota oficial informa que o trabalho de análise e reanálise desses documentos ainda não terminou.

O Inep informa ainda que esses alunos serão comunicados através de e-mail, mensagem SMS e telefone, e receberão um novo cartão de confirmação da inscrição com o local onde devem se apresentar.

Leia a íntegra da nota do Inep:

"O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira comunica que as novas provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, para os alunos que foram prejudicados por erros de impressão nas provas realizadas no dia 6 de novembro passado, serão realizadas no próximo dia 15 de dezembro às 13 horas.

Informa ainda que segue o trabalho de análise e reanálise das 116.626 atas dos locais de prova, com o objetivo de identificar os estudantes que, por algum motivo, não tenham substituído as provas com problemas de impressão. Foram identificados, até o momento, 2.817 estudantes, menos de 0,1% do total.

O INEP informa ainda que os alunos identificados serão comunicados pelos meios habituais (e-mail, sms, e telefone). Também receberão um novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde devem se apresentar.

Estes estudantes receberão declaração de comparecimento para justificar eventual ausência do ponto de trabalho após a prova.

As normas de segurança do edital do ENEM-2010 são as mesmas para a realização desta nova prova, ou seja, os alunos devem se apresentar com uma hora de antecedência no local da prova, portando o novo cartão de inscrição (que estará disponível no portal do INEP) e um documento de identidade com foto, além de caneta esferográfica preta."

Fonte: Globo.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fuvest divulga locais de prova da primeira fase

Vestibular 2011

Fuvest divulga locais de prova da primeira fase

A Fuvest, responsável pelo vestibular da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, divulgou nesta segunda-feira os locais de prova da primeira fase do vestibular 2011.

Confira a lista dos locais de prova da primeira fase

A primeira fase do do processo seletivo da Fuvest acontece no próximo domingo, dia 28 de novembro. O candidato terá cinco horas para responder a 90 questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas: português, matemática, história, física, geografia, química, biologia, inglês e algumas questões interdisciplinares.

A segunda fase ocorre nos dias 9, 10 e 11 de janeiro e será composta por três provas expositivas. A primeira, comum a todos os cursos, terá 10 questões de interpretação de textos, gramática, literatura e uma redação. No segundo dia, a prova também será comum a todos os candidatos e trará 20 perguntas sobre matemática, história, física, geografia, química, biologia, inglês e algumas questões interdisciplinares.

A terceira e última prova terá 12 questões, de igual valor, de duas ou três disciplinas, dependendo da carreira escolhida pelo vestibulando.

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Revista VEJA

Enade tem boicote de alunos de universidades federais

MEC
Enade tem boicote de alunos de universidades federais

Prova nacional aconteceu neste domingo 'sem problemas', afima o MEC

Realizado no domingo, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) registrou boicotes de alguns estudantes das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Minas Gerais (UFMG), Brasília (UnB) e Bahia (UFBA), além da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que participa pela primeira vez do exame.

São convocados para fazer a prova estudantes do primeiro e último ano dos cursos a serem avaliados. Como a participação na prova é obrigatória para a obtenção do diploma, o índice de abstenção costuma ser baixo. No entanto, entra ano sai ano, alunos boicotam a prova nacional.

Uma lei federal obriga as instituições federais e particulares a aderirem à avaliação, mas ela é opcional para faculdades estaduais e municipais. No boicote, o aluno comparece, mas deixa a prova em branco. Dessa forma, não sofre consequências diretas. O boicote em massa abaixa o conceito do curso, calculado pelo Ministério da Educação.

O estudante que falta no Enade pode tentar se justificar oficialmente com o ministério - a data de abertura do processo para recebimento de justificativas ainda não foi divulgada. Se a justificativa não for aceita, o aluno tem de prestar o Enade no ano seguinte. Na edição de 2010, 227.000 alunos que deveriam ter feito o Enade em anos anteriores e querem regularizar sua situação se inscreveram para a prova.

Neste domingo, cerca de 650.000 universitários de 19 cursos prestaram o Enade. Segundo o Ministério da Educação, a aplicação da prova ocorreu sem problemas em todo o país. O índice de abstenção, o gabarito oficial e os conteúdos das provas serão divulgados na terça-feira.

(Com Agência Estado)

Revista VEJA

Professores participam de videochat sobre Fuvest

Primeira fase do vestibular que seleciona para USP ocorre no próximo domingo. Tire suas dúvidas
iG São

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Na semana anterior à primeira fase do vestibular da Fuvest, que seleciona alunos para a Universidade de São Paulo (USP) e para o curso de Medicina da Santa Casa, o iG realiza videochats preparativos com professores do Cursinho da Poli. Durante o bate-papo ao vivo, candidatos podem tirar suas últimas dúvidas para a prova.

O primeiro videochat ocorre às 17h desta segunda, dia 22, com os professores Cristiane Bastos, de português, Lucia Helena, de inglês, Elias Feitosa, de história, e Decio Cavalheiro, de geografia. Na terça, no mesmo horário, os professores Bassam Ferdinian, de física, Alessandro Menezes, de matemática, Marcio Novaes, de química, e Eduardo Leão, de biologia, respondem as perguntas.
A primeira fase da Fuvest ocorre no próximo domingo.

O iG e o Cursinho da Poli realizam a correção online das questões.

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Melina Furman: “É preciso ensinar atitudes científicas”

Getty Images

entrevista/ciências
Melina Furman: “É preciso ensinar atitudes científicas”

Para a especialista argentina Melina Furman, é fundamental privilegiar a observação, a classificação e a formulação de perguntas para desenvolver o raciocínio

Rita Trevisan

De um lado, estão os professores que propõem o ensino de Ciências com base em experiências práticas, feitas em laboratório - os chamados tecnicistas. De outro, estão os educadores que focam a transmissão de conceitos e a teoria em aulas expositivas - e que, pela escolha metodológica, são conhecidos por tradicionalistas. As limitações de ambas as linhas levou ao desenvolvimento, desde a década de 1970, de uma terceira perspectiva, conhecida como investigativa. A bióloga argentina Melina Furman é uma das mais expressivas representantes dessa corrente. Doutora em Educação e Ciências pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e coordenadora científica da Sangari Argentina, ela vem dedicando-se à pesquisa desse novo modo de ensinar a disciplina, que propõe se basear em uma situação-problema para oferecer aos alunos a oportunidade de observar, levantar hipóteses, fazer registros e tirar conclusões.
“Dessa forma, permitimos que as crianças e os jovens avancem num processo que possibilitará a formação de um pensamento sistemático, crítico e autônomo, capaz de preparálos para enfrentar os desafios da atualidade dentro e fora da escola”, diz. Seu livro mais recente, La Aventura de Enseñar Ciencias Naturales (ainda sem título em português), escrito com a colega María Eugenia de Podestá, rendeu-lhe o primeiro prêmio na categoria Educação na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, neste ano. Em entrevista concedida por e-mail, Melina esclarece alguns dos principais conceitos de sua obra e de suas mais recentes pesquisas acerca do tema.
Qual deve ser o foco do ensino de Ciências na escolarização básica?
Penso que devemos privilegiar o desenvolvimento de algumas competências que têm a ver com a formação do pensamento científico crítico e autônomo. Uma delas é sustentar o que se diz. Um estudante deve saber convencer os outros da validade de suas afirmações com base em evidências. Ao mesmo tempo, deve usar o pensamento científico para analisar o grau de credibilidade das afirmações que ouvimos dos outros, tanto das pessoas com quem mantemos contato direto como dos meios de comunicação e de todas as outras fontes de informação no dia a dia. Além disso, o pensamento crítico está relacionado à capacidade – e também ao desejo, por que não? – de buscar explicações para os fenômenos e de aprender a pensar em estratégias ou caminhos que nos ajudem a responder às perguntas que nos fazemos constantemente. Em resumo: o fundamental é fornecer aos alunos ferramentas que lhes permitam pensar por si mesmos para que se tornem menos vulneráveis. E, nesse sentido, o ensino de Ciências tem muito a contribuir.
Qual é a responsabilidade da escola nesse processo?
É muito grande, já que as pesquisas em Educação demonstram que o pensamento científico não é algo inato ou espontâneo, mas requer o desenvolvimento de hábitos de pensamento sistemáticos e rigorosos, que exigem esforço e tempo. Como se trata de uma aprendizagem complexa – que, inclusive, pode muitas vezes contradizer o nosso senso comum –, é preciso que seja ensinada. Se pensarmos na quantidade de anos que as crianças e os jovens passam na escola, fica claro que essa instituição tem uma oportunidade única de contribuir para formar essas habilidades de pensamento, num trabalho que começa na infância.
Nessa perspectiva, de que forma os professores devem atuar?
Os educadores devem saber que os modos de fazer e pensar da ciência são parte fundamental do que devem ensinar. Se esses não forem seus objetivos didáticos, o desenvolvimento do pensamento científico acabará ocupando um lugar secundário, enquanto os dados, a terminologia e os conceitos continuarão figurando como o mais importante. Tão essencial quanto examinar o saber já estabelecido é apresentar aos alunos a ciência como um processo, como uma maneira de chegar aos conhecimentos que já dispomos atualmente. Como fazer isso na prática? Os bons professores de Ciências organizam suas aulas incluindo diversas abordagens didáticas: a realização de experiências, o trabalho com textos, os debates, as pesquisas sobre a história da ciência, as atividades com o objetivo de analisar os resultados dos experimentos feitos pela turma e muitas outras. O importante é que as aulas permitam aos alunos ter um papel ativo.
Como conceber um currículo que privilegie a investigação?
O mais importante é partir de uma grade que seja coerente para todos os anos, de maneira que os conteúdos se tornem, progressivamente, mais complexos. O currículo também deve mostrar quais conceitos e habilidades serão ensinados em cada ano e em cada ciclo escolar. Pode-se começar com competências mais simples, como a observação, a descrição, a classificação, a busca de padrões e a formulação de perguntas. Num segundo momento, abordar as que estão mais próximas do pensamento hipotético-dedutivo, como a realização de experiências, a análise dos dados, a elaboração de conclusões etc. Isso permitirá que os professores – se possível, trabalhando em equipe – possam planejar suas aulas. Ano a ano, essas sequências precisam ser revistas para ajustes de acordo com observações de sala ou para incorporar novas propostas de metodologia para a investigação em Ciências.
Quais os grandes desafios que os docentes de Ciências enfrentam hoje?
Alguns estão relacionados às condições estruturais da profissão, como a falta de tempo para planejar as aulas. Entre os específicos do ensino de Ciências, temos a necessidade de que os educadores busquem formação específica, especialmente nas áreas de Química, Física e Astronomia. Além disso, quando falamos na formação de um pensamento científico e de uma experiência de aprendizagem ativa, estamos pedindo a eles que ensinem de um modo que eles mesmos não aprenderam, nem sequer em sua formação como professores. Naturalmente, é muito difícil ensinar algo que não se conhece em profundidade. Por isso, a formação contínua e o acompanhamento dos docentes em sua tarefa são a chave para enfrentar os obstáculos.
O que levar em conta para planejar uma boa aula em Ciências?
Antes de tudo, é preciso conhecer, de maneira clara, o destino que se pretende atingir, o porquê de tê-lo escolhido e como se deve fazer para chegar lá. Então, creio que a atuação dos professores deve começar por uma leitura analítica da grade curricular. Esse é o principal roteiro para definir o caminho a percorrer durante o ano. Porém, para cada aula, é importante se perguntar: que ideias-chave quero que os alunos compreendam?
Que habilidades científicas eles poderão desenvolver com base nas atividades propostas?
Defendo que é importante ter isso em mente em vez de esperar que a aprendizagem ocorra casualmente, como consequência do ensino dos conceitos. No que consiste a ideia de "educar a curiosidade dos alunos"? Refiro-me à necessidade de não seguir o tempo todo o interesse deles ou de ensinar somente os temas que lhes parecem atraentes. O professor deve planejar, de antemão e com clareza, os objetivos da aula. Tendo noção de aonde quer chegar, fica mais simples canalizar as perguntas da turma e criar um clima de investigação em que a curiosidade seja mais do que bem-vinda.
Por que a curiosidade da garotada tende a diminuir à medida que a escolaridade avança?
Parte dessa mudança tem a ver com o modo como se ensinam Ciências nos anos mais avançados. A tendência é que se abandone por completo a oportunidade de proporcionar aos alunos o contato com as perguntas ou os fenômenos para centrar o estudo nos dados, na terminologia e nas fórmulas. Quando isso ocorre, o ensino de Ciências, acaba se voltando apenas ao produto, e não ao processo que foi percorrido para chegar ao conhecimento dado. Assim, perde-se justamente o aspecto da ciência que a torna mais apaixonante.
O que faz de um experimento uma boa atividade de investigação?
As boas experiências são aquelas que se relacionam de maneira direta com o tema estudado, que apresentam perguntas a ser respondidas e que não se restringem apenas a receitas que, seguidas passo a passo, confirmam algo que já se sabe. Ao fazer bons experimentos, os estudantes aprendem a manter todas as condições constantes – salvo aquela variável que se quer investigar –, a necessidade de registrar os dados para poder analisá-los depois e a importância de escolher um método de medição ou análise que corresponda aos objetivos, entre muitas outras coisas. Também é fundamental que as experiências sejam guiadas sempre partindo de perguntas genuínas, que não se prestem apenas a verificar informações que o educador já transmitiu aos alunos. É possível ensinar Ciências sem contar com um laboratório sofisticado? Sim. Trabalho com a ideia de que se pode fazer ciência explorando o que nos rodeia e buscando respostas para os fenômenos que vemos em toda parte. É possível desenvolver boas atividades com materiais muito simples, que os próprios alunos costumam ter em casa. Definições e terminologias devem ficar sempre para o fim de uma sequência didática? É recomendável. Em Ciências, o mais importante é que os alunos compreendam os fenômenos, em vez de apenas saber como se chamam. Os nomes, embora importantes para a comunicação, são meras convenções. No entanto, o que vemos com mais frequência é que as aulas comecem exatamente ao contrário.
O professor inicia perguntando às crianças: "O que é a força?"
Depois, pede que procurem a definição no dicionário. Faz tudo isso sem ter exposto os estudantes a fenômenos em que há a interferência dessas forças – e aqui falo de fenômenos simples, como deixar cair um objeto e empurrar outro. O mais adequado, a meu ver, seria se basear na da observação do fenômeno em situações distintas – nesse exemplo, a observação das diversas forças, de diferentes intensidades, sobre o movimento dos objetos – para que os alunos comecem a sequência didática compreendendo do que se trata.
Na disciplina, qual é a importância dos registros por escrito?
Em que situações os alunos devem ser incentivados a escrever? Os registros são importantíssimos. Aprender a pensar cientificamente tem tudo a ver com a capacidade de organizar nossas perguntas, ideias, hipóteses, dados e conclusões. Não há uma receita para decidir quando isso será necessário. O ideal é prever, no momento de planejar as aulas, quais situações são propícias para esse tipo de produção. Quais os melhores instrumentos de avaliação em Ciências? Creio que não importa tanto a forma de avaliar – escrita, oral, longa ou breve. O essencial é que o instrumento de avaliação esteja alinhado de maneira coerente aos objetivos didáticos previamente definidos, permitindo analisar se os estudantes realmente desenvolveram as habilidades propostas nas aulas. Uma estratégia para criar boas avaliações é propor aos alunos que respondam a situações-problema. Para resolvê-las, não basta dominar as definições e os conceitos: é necessário compreender os fenômenos estudados para usar as soluções em um novo contexto.entrevista/ciências

Melina Furman: “É preciso ensinar atitudes científicas”
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/entrevista-melina-furman-privilegiar-raciocionio-novaescola-609110.shtml

Unicamp divulga caderno de prova da primeira fase do vestibular

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou na tarde deste domingo o caderno de prova da primeira fase do vestibular realizado hoje. O gabarito das questões será divulgado até terça-feira e a expectativa da banca de redação até sexta-feira.

Veja os cadernos da prova

ABSTENÇÃO

A prova teve uma abstenção de 6,86%. Foram inscritos 57.201 candidatos para concorrer a uma das 3.444 vagas distribuídas em 66 da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Segundo a Comvest, o número é recorde de inscrições.

O vestibular foi aplicado em 24 cidades do país: Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Jundiaí, Limeira, Mogi-Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré e Valinhos.Neste ano, 57.201 candidatos disputam uma das 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Segundo a Comvest, o número é recorde de inscrições.

A partir deste ano, na primeira fase, o candidato deverá produzir três textos de gêneros diversos, todos obrigatórios. O número de questões passará de 12 questões dissertativas para 48 questões de múltipla escolha.

As questões de múltipla escolha da primeira fase serão elaboradas com base nos conteúdos das diversas áreas do conhecimento desenvolvidas no ensino médio segundo a seguinte distribuição: 12 questões de matemática, 18 questões de ciências humanas e artes e 18 questões de ciências da natureza.

A Comvest deve divulgar no dia 20 de dezembro a lista dos candidatos aprovados na primeira fase e locais de prova da segunda fase que será realizada nos dias 16, 17 e 18 de janeiro de 2011. Serão aplicadas três provas de 24 questões dissertativas.

As provas de habilidades específicas, para os cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança e música serão realizadas em Campinas (93 km de SP) entre os dias 24 e 27 de janeiro de 2011. A primeira chamada será divulgada dia 7 de fevereiro e a matrícula dos convocados em primeira chamada deverá ser feita no dia 10 de fevereiro.

Fonte: Folha de SP

sábado, 20 de novembro de 2010

Quilombolas contam que dona de escravos malvada virou uma enorme serpente


Gabriela Romeu/Folhapress
Na casa de farinha, crianças ajudam a raspar mandioca


Gabriela Romeu/Folhapress
Crianças dançam jongo


Gabriela Romeu/Folhapress
Cleian Alves, 9, mostra avião feito com mandioca


GABRIELA ROMEU
ENVIADA ESPECIAL A SÃO MATEUS (ES)

No tempo em que a noite era iluminada só por lamparinas e vagalumes, os mais velhos contavam histórias de uma mulher malvada, dona de escravos, que virou uma enorme serpente.

Dona Luzinete dos Santos Nascimento era menina quando ouvia falar sobre o tal "bicho ruim, que vivia acorrentado". "Quando a serpente dava um esturro, botava uma unha pra fora. E uma só unha dela era do tamanho de uma enxada", lembra.

Falando baixinho, ela puxa da memória as histórias que contava sua tia-avó, Ana Carvalho, filha de Clara, negra que viveu no tempo da escravidão.

Por medo ou por tristeza, nem sempre a tal serpente é lembrada na comunidade de São Cristovão, no interior de São Mateus (ES), onde vive um dos grupos quilombolas (descendentes de escravos).

Mas a memória do povo de lá é viva das tradições de seus antepassados. Nas casas de farinha, por exemplo, fazem deliciosos beijus. Vez ou outra uma moça crescida lembra como era brincar com boneca feita de mandioca, braços de gravetos e olhos de pimenta.

"Tenho orgulho de ser quilombola e conhecer a história do meu povo", conta Clarice Tomaz dos Santos, 12.

Se tem tambor largado num canto, tem menino batucando em São Cristovão. Os tambores vieram na memória dos africanos que foram arrancados de suas terras.

Aqui seus sons se espalharam e ecoam em brincadeiras como o jongo, que também mistura dança e cantoria.

"Nosso povo antigo falava que os escravos brincavam o jongo quando os senhores estavam nos banquetes.

Como não podiam participar, eles cá faziam a brincadeira", diz Sebastião do Nascimento, o Seu Bibi.

Na região, o jongo é batizado com nome de santo. Foi numa promessa a santo Antônio que o tio de Seu Bibi criou o jongo de lá. Então, em todo dia 13/6, ele fazia uma festança. O povo cantava e dançava noite adentro.

Um dia o tio morreu e o jongo ficou esquecido. Mas, de uns anos para cá, os mais velhos estão resgatando a tradição e até as crianças caem na brincadeira. É um jeito de essa história nunca ter fim.

Folha de SP

Em vez de dois, nenhum professor por sala

Em vez de dois, nenhum professor por sala
Enviado por luisnassif, sab, 20/11/2010 - 08:45
Por braga

Governo não consegue contratar profissionais para cobrir licenças temporárias

Docente prefere esperar vaga com tempo maior de trabalho, pois lei ordena que, após 1 ano, fique 200 dias afastado

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
RAPHAEL MARCHIORI
DO "AGORA"

A prova do Saresp (que avalia o aprendizado anual de alunos da rede paulista) teve um gostinho amargo para Lia, 13, nesta semana.

Apesar de boa aluna, ela não soube responder a parte das questões de português.

E não foi por falta de estudo. "Foi por falta de professor", diz Cléo, 33, mãe dela.

A professora de português de Lia na Joaquim Leme do Prado, zona norte da capital, está de licença há três meses e nenhum outro docente a substituiu. Os alunos ficam na sala ou no pátio "sem fazer nada", diz a menina. Mesmo sem aulas, ou avaliação, ela teve nota 8 no bimestre.

Lia é uma das vítimas de um problema que aconteceu em muitas escolas estaduais de SP ao longo do ano.

A Folha escutou relato semelhante em outras 11 escolas, de todas as regiões da cidade e da Grande SP. Em algumas, os estudantes chegaram a ficar até seis meses sem uma determinada disciplina.

Em Araraquara, interior do Estado, alunos do 3º ano fizeram um boicote ao Saresp, pois afirmam que não tiveram aulas regulares de química, história e física desde o começo do ano.

A falta de professores é consequência de uma lei estadual, de 2009, que determina que funcionários contratados sem concurso podem trabalhar por no máximo um ano. Depois, eles devem ficar afastados por 200 dias para evitar vínculo empregatício.

Por isso, poucos professores não estáveis (cerca de 10% da categoria) aceitam cobrir licenças temporárias. Preferem esperar por vagas com mais tempo de trabalho ou até desistem da profissão.

A situação deve piorar no próximo ano, pois os professores que deram aula neste ano terão que se afastar até o início do segundo semestre.

A Secretaria Estadual da Educação reconhece o problema e diz que tentará modificar a legislação neste ano.

AULA VAGA

Os alunos dizem ainda que a ausência dos professores não costuma ser suprida por atividades escolares.

"A gente traz jogo e fica jogando dentro da sala", diz Renata, 12, aluna da escola Castro Alves, na zona norte. Ela ficou dois meses sem ter aula de história neste ano.

Na escola, estudantes do 3º ano do ensino médio também ficaram cerca de seis meses sem aula de filosofia.

A vice-diretora de uma escola confirmou aos pais o problema numa reunião que a Folhaacompanhou: "Me parte o coração ver crianças assim. Mas nenhum professor quer pegar essas aulas".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2011201030.htm

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/em-vez-de-dois-nenhum-professor-por-sala?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Sindicato dos professores diz que vai ingressar com ação para anular o Saresp


Sindicato dos professores diz que vai ingressar com ação para anular o Saresp
DE SÃO PAULO

A Apeoesp (sindicato dos professores estaduais de São Paulo) informou nesta sexta-feira que vai entrar com uma ação coletiva para a anulação do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de SP). Ao menos 18 escolas do interior de São Paulo tiveram problemas na prova aplicada na quarta-feira (17).

Provão escolar apresenta série de falhas em SP; 2,5 mi fizeram exame
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Segundo o sindicato, além do problema dos alunos que receberam gabaritos com numeração diferente da que havia no caderno de perguntas, os professores da rede estadual --que aplicaram a avaliação-- "não são 'agentes capazes', na forma da lei, para esta finalidade".

Em nota, a Apeoesp diz que os problemas com gabaritos, uso de celular durante a aplicação do teste e de professores ajudando os estudantes "colocam em xeque" a credibilidade da avaliação.

Segundo a Apeoesp, os resultados do Saresp, consolidados no Idesp (Índice do Desenvolvimento Educacional do Estado de São Paulo), são a base para a definição dos valores pagos às equipes escolares por meio do chamado bônus resultado. "Isto significa que o modo como é realizada a prova do Saresp afeta diretamente os professores e demais profissionais do magistério, pois altera os valores dos bônus a que terão direito", diz nota do sindicato.

A instituição também diz ser contrária à forma como o Saresp é concebido e aplicado.

Editoria de Arte / Folhapress

Fonte: Folha de SP

Alunos da rede estadual ficam até 6 meses sem professor em SP

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
RAPHAEL MARCHIORI
DO "AGORA"

Alunos de escolas da rede estadual de São Paulo ficam até seis meses sem professor porque o governo não consegue contratar docentes para cobrir licenças temporárias.

A falta de professores é consequência de uma lei estadual, de 2009, que determina que funcionários contratados sem concurso podem trabalhar por no máximo um ano. Depois, eles devem ficar afastados por 200 dias para evitar vínculo empregatício.

Por isso, poucos professores não estáveis (cerca de 10% da categoria) aceitam cobrir licenças temporárias. Preferem esperar por vagas com mais tempo de trabalho ou até desistem da profissão.

A situação deve piorar no próximo ano, pois os professores que deram aula neste ano terão que se afastar até o início do segundo semestre.

A Secretaria Estadual da Educação reconhece o problema e diz que tentará modificar a legislação neste ano.

Fonte: Folha de SP

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vestibular

Veja vídeos de Vestibular e Educação

Professor do Anglo resume a Antologia Poética de Vinicius de Moraes

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1019125-7823-PROFESSOR+DO+ANGLO+RESUME+A+ANTOLOGIA+POETICA+DE+VINICIUS+DE+MORAES,00.html

Professor do Anglo resume Antologia Poética, de Vinicius de Moraes. A obra é leitura obrigatória da Fuvest e da Unicamp.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"O Analfabeto Político" - Bertolt Brecht

8 atitudes do professor que desestimulam

8 atitudes do professor que desestimulam
A falta de estímulo, afeto, segurança e bom humor podem levar o aluno a se desinteressar pela escola

por: Juliana Bernardino

Os professor deve reavaliar constantemente sua postura em sala de aula

Aprender conteúdos de português, matemática, ciências, entre outras disciplinas, não é mais o único intuito de as crianças freqüentarem a escola nos dias de hoje. Pais e educadores concordam que o universo escolar é também muito útil para a socialização, para a troca de experiências, para o trabalho das emoções, para o aluno se descobrir (e se redescobrir) como indivíduo, entre muitas outras finalidades. Conseguir que todos esses objetivos sejam devidamente alcançados não é função apenas do professor, mas seu papel é, sim, um dos mais decisivos no aproveitamento que crianças e adolescentes fazem de suas vivências no meio escolar. Por isso, é importante que ele reveja constantemente seu comportamento, visando avaliar como anda sua influência sobre cada integrante da sala.

Do contrário, alunos desestimulados podem brotar aos montes, prejudicando, sem sombra de dúvida, o processo de aprendizagem em todos os aspectos.Para Simão de Miranda, educador, mestre em Educação e doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília, o trabalho do professor no combate ao desestímulo é diário. “Ele precisa investir na sua relação com as crianças, mostrar que gosta de conviver com elas e de partilhar todos aqueles momentos. Ele deve passar confiança, para que os alunos dividam seus medos e inseguranças, inclusive aquelas ligadas ao aprendizado”, aconselha Miranda, autor de 20 livros, entre eles “Professor, Não Deixe a Peteca Cair” e “100 Dicas Para a Auto-estima do Aluno”, ambos pela editora Papirus.

A seguir, ele e outros profissionais da Educação (além de um jovem estudante) apontam comportamentos do professor que podem desestimular os alunos.

1. Falta de motivação do professor

2. Falta de afeto

3. Falta de cuidado com a aparência

4. Falta de interação e uso de rótulos

5. Falta de segurança

6. Falta de humor

7. Falta de avaliação

8. Falta de cuidados na hora da leitura

Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/8-comportamentos-desestimulam-alunos-346197.shtml

Projetos de lei para Educação - Educar para Crescer

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Pensadores da Educação - Educar para Crescer

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Como melhorar a educação - Educar para Crescer

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Consciência negra na escola - Educar para Crescer

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100 livros essenciais no Brasil - vestibular

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Sites educativos - Educar para Crescer

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Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelas educadoras.

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Preste atenção às recomendações e divirta-se com o seu filho!Para ler, clique nos itens abaixo:

Atividades Educativas

O que é: Como o próprio nome diz, o site Atividades Educativas reúne diversas atividades educativas para crianças e adolescentes. Aproxima-se de uma enciclopédia interativa, abordando assuntos para diferentes idades, inclusive temas relacionados à educação especial.

Para quem: O site é recomendado para todas as idades. Crianças a partir dos 9 anos podem navegar de forma autônoma e explorar bem seus recursos. Crianças menores devem ter o apoio de um adulto para ajudá-las a navegar pelo ambiente.Não perca: A lista de jogos mais populares do site. Há atividades para todas as faixas etárias.Palavra da especialista: "É um site que mescla diferentes informações, conhecimentos e atividades que podem prender a atenção de crianças e jovens por um bom tempo, estimulando a aquisição de novos conhecimentos", avalia Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.

Brinque Book

O que é: Além de oferecer passatempos para colorir e jogar, o site da editora Brinque Book abre espaço para os livros educativos. O internauta pode conhecer também um pouco mais da história dos escritores e ilustradores dos livros infantis em um dos canais do site.Para quem: Mais voltado a professores, o site tem jogos que podem ser aproveitados por crianças a partir dos 5 anos. Crianças que já sabem ler podem aproveitar mais os resumos dos livros.Não perca: A seção de papéis de parede oferece belas ilustrações dos livros da editora para deixar a área de trabalho do computador mais bonita e divertida para o seu filho.Palavra da especialista: "Além das atividades, o site é indicado para que os alunos leiam os resumos dos livros e escolham os que lhe parecerem mais interessantes", avalia Adriana Bruno, da UFJF.

Club Penguin

O que é: No site da Disney , a criança assume a forma de um pinguim avatar colorido e participa de uma série de atividades. Não há anúncios publicitários de terceiros e não é preciso pagar nada para jogar, embora o acesso a algumas atividades requeira uma assinatura. O site oferece segurança para os pais, pois as crianças só podem começar a brincar depois de ter o cadastro autorizado por um adulto.Para quem: Crianças de 7 a 10 anos, que já dominem a leitura.Não perca: A possibilidade de participar efetivamente do site, enviando desenhos e fotos.Palavra da especialista: "Como o site requer muita leitura, é ideal para crianças que já têm essa habilidade. Caso contrário, a criança precisará estar acompanhada de um adulto", analisa a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.

Cocoricó

O que é: O site da série Cocoricó, da TV Cultura, é simples, colorido e educativo. Oferece jogos, pinturas para colorir, quebra-cabeças, entre outras atividades. A linguagem é simples e clara.Para quem: As crianças entre os 5 e os 8 anos são as que mais aproveitarão o conteúdo do site.Não perca:

O Jogo das Sete Diferenças, que tem três níveis de dificuldade, adaptado para diferentes faixas etárias. Palavra da especialista: "Recomendo muito esse site. Ele é bem planejado e atinge o objetivo de entreter e informar de forma pedagógica. Oferece quadros em vídeos para ensinar, por exemplo, a prevenir acidentes. Com uma linguagem simples e a partir da identificação com os personagens, a página presta um grande serviço a todos", analisa Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.

Discovery Kids Brasil

O que é: O site do canal Discovery Kids tem vídeos jogos, atividades e concursos que envolvem os personagens dos desenhos animados do canal. Há também uma seção para pais, com enquete, artigos e propostas de atividades para desenvolver a motricidade das crianças.Para quem: Assim como o canal, o site tem atividades para crianças de 0 a 6 anos. Mas, como há muita leitura, é importante que os pais naveguem junto com o filho.Não perca: Os vídeos educativos. Há uma série interessante que explica conceitos opostos, como juntos/separados, longe/perto e embaixo/em cima.Palavra da especialista: "O site tem entre suas principais qualidades o fato de não apelar ao consumo de produtos", segundo a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.

Earth Cam for Kids

O que é: Em inglês, o site Earth Cam for Kids reúne imagens de câmeras espalhadas pelo mundo. Há desde câmeras em aquários e zoológicos até em escolas e universidades.Para quem: Ideal para crianças e adolescentes a partir dos 10 anos que já estudam inglês.Não perca: As câmeras dos zoológicos, que mostram animais das mais diferentes espécies ao vivo.Palavra da especialista: "O site é muito interessante, mas a necessidade de saber inglês cria uma dependência dos mais velhos", afirma a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.

EcoKids

O que é: O site EcoKids traz dicas de como preservar o meio ambiente e também exemplos de atitudes prejudiciais ao ecossistema. Os pequenos também encontram na página jogos que envolvem boas maneiras ambientais e até um espaço onde podem conhecer os elementos urbanos que compõem uma cidade.Para quem: Direcionado à faixa etária da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.Não perca: As brincadeiras simples que conscientizam desde a infância sobre a importância de preservar a natureza, como o Jogo da Memória, as Receitinhas e os Torpedinhos.

Palavra da especialista: "Combinando informação relevante com atividades lúdicas, o site incentiva um trabalho colaborativo entre família e escola voltado à educação ambiental", afirma Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

Guia do Estudante

O que é: O site do GUIA DO ESTUDANTE tem dicas de cursos, faculdades e até empregos. A página, como o próprio nome diz, se propõe a ser um guia com possibilidades e alternativas de estudo, estágio e trabalho para adolescentes e jovens.Para quem: Voltado para alunos do ensino médio e para aqueles que já ingressaram na faculdade.

Não perca: O Guia do Estudante das Galáxias é um jogo que prepara os estudantes para o Enem de forma lúdica e divertida. Palavra da especialista: "O Guia do Estudante é indicado não apenas para jovens. O site constitui indiscutivelmente uma referência séria e fidedigna, em termos da área abrangida, devendo ser indicado/acessado também pela família e pela escola", analisa Para Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

Guia dos Curiosos

O que é: O site do Guia dos Curiosos , de autoria do jornalista Marcelo Duarte, traz curiosidades sobre todas as áreas do conhecimento.Para quem: Mais interessante para pré-adolescentes e adolescentes.Não perca: Na seção Listas, há desde uma lista de crianças prodígio até uma de ganhadores do prêmio Nobel da Paz.Palavra da especialista: "Combina informação (por conta disso, nem sempre relevante...), com o saudável entretenimento decorrente de uma leitura leve e descompromissada, o que deve ser sempre recomendado, em meio do atribulado cotidiano da vida atual", avalia a professora Helena Cortês, da Faculdade de Educação da PUC-RS.

Jogos Educativos

O que é: O site Jogos Educativos reúne uma série de joguinhos que proporcionam uma interação saudável da criança com o computador.Para quem: Ideal para crianças na faixa dos 5 anos.Não perca: O Jogo do Alfabeto, em que, a partir da forma das letras, as crianças devem montar um quebra-cabeça.Palavra da especialista: "O site tem uma proposta educativa interessante. Alguns dos jogos não têm o enfoque das disciplinas, mas são coloridos e interessantes para formação do raciocínio lógico da criança e aquisição da linguagem escrita e tecnológica", afirma Adriana Bruno, da UFJF.

Livro Clip

O que é: O site Livro Clip traz informações sobre livros, incluindo animações sobre as obras, trechos, biografia do autor e uma seção que transforma o livro em material pedagógico para uso dos professores em salas de aula do ensino fundamental, médio e superior.Para quem: Adolescentes de 14 a 18 anos são os que mais aproveitarão o conteúdo do site.Não perca: As animações sobre as obras, que podem ser postadas em outros sites e blogs.Palavra da especialista: Para Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania, o site "pode ser uma boa fonte de referência para mais informações sobre importantes obras da literatura, assim como sugestões de atividades para os professores".

Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica

O que é: O Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica é o 1º editor online de histórias em quadrinhos do Brasil. No site, fãs de todas as idades podem criar suas próprias histórias, usando personagens, cenários, objetos e balões do universo da Turma da Mônica. As histórias são avaliadas pelos visitantes da página, e as melhores poderão até ser publicadas nas revistas da Turma da Mônica.Para quem: É indicado para crianças de 4 a 12 anos.

Não perca: A possibilidade de fazer os próprios quadrinhos.Palavra da especialista: "O site desenvolve a criatividade das crianças. Ele estimula a produção de textos e publica as histórias produzidas pelas crianças, depois de aprovadas pela equipe do site. Caso a publicação não seja imediata, as crianças interagem com a equipe e melhoram suas histórias, sendo uma atividade de aprendizagem", diz Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.

Menino Maluquinho

O que é: Lúdico e criativo, nesse site Menino Maluquinho o foco não são os jogos. Também presentes, ficam no canal 'Mais', sem grande foco, apesar de educativos. No site do Menino Maluquinho, alternativas como tirinhas, frases, piadas e histórias são os principais atrativos, que atraem os mais novos com o seu design interativo. Para quem: Recomendado para crianças de 7 a 11 anos.Não perca: As tirinhas. Cada dia, há uma tirinha diferente.Palavra da especialista: "O uso do som é ótimo, auxilia a participação de crianças menores", diz a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.

Mosaico.Edu

O que é: O site português Mosaico.Edu tem alguns jogos relacionados às disciplinas e outros que visam desenvolver a coordenação motora por meio de jogos sem contexto disciplinar.Para quem: Recomendado para crianças entre 6 e 8 anos.Não perca: As atividades de pintura virtual, ideais para crianças mais novinhas.Palavra da especialista: "Muito interessante a forma como são divididas as pastas para as atividades, por grau de complexidade: desenhos simples, com os nomes de animais etc. Além disso, as crianças gostam e se identificam com o layout", afirma Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.

Nova Escola

O que é: O site da revista NOVA ESCOLA é voltado para professores, mas tem também conteúdo que pode ser aproveitado por crianças e adolescentes, como as dicas de estudos e os jogos de matemática.Para quem: O site pode ser aproveitado principalmente por crianças na faixa de 7 a 10 anos.Não perca: A seção "Na Dúvida" é cheia de perguntas e respostas, que podem satisfazer a curiosidade, principalmente de pré-adolescentes e adolescentes.Palavra da especialista: "Um dos pontos mais interessantes do site é a forma de organização das informações: cada disciplina tem sua página, com fundamentos e suas práticas pedagógicas, com dicas de jogos no próprio site, vídeos e podcasts", diz Adriana Bruno, da UFJF.

Orisinal

O que é: O site Orisinal reúne, em inglês, uma série de joguinhos e passatempos, ideais para momentos livres e de lazer das crianças.Para quem: Indicado para crianças a partir de 6 anos, pois os jogos exigem controle do mouse. Não perca: A possibilidade de jogar e se divertir com o seu filho. Palavra da especialista: "As atividades do site desenvolvem a coordenação motora fina e a aquisição do controle do mouse". Segundo Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina. Mas é preciso atenção: Como as regras aparecem em inglês, é preciso ter um adulto por perto, pelo menos na primeira vez.

Pequeno Artista

O que é: A página Pequeno Artista é um espaço aberto para crianças e pré-adolescentes enviarem pinturas, poesias e até piadas de própria autoria e participarem de concursos. No site, também há jogos educativos, dicas de livros e de filmes infantis.Para quem: O site é recomendado para crianças e adolescentes na faixa dos 8 aos 12 anos. Não perca: Crianças e adultos podem enviar as suas contribuições para o site.Palavra da especialista: "O site estimula as crianças a produzirem textos e publicá-los", afirma Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.

Pintores Famosos

O que é: O site Pintores Famosos conta com a biografia de 37 pintores mundialmente famosos, abordando não apenas os fatos marcantes da vida de cada um, mas principalmente como se desenvolveram suas obras, relacionando-as com outros artistas do mesmo período. Ao lado do texto, há fotos de obras que ilustram o trabalho do artista.Para quem: Pode ser utilizado por crianças a partir de 8 anos, pois a linguagem é bastante simples.Não perca: As biografias de grandes pintores brasileiros, como Di Cavalcanti, Giovanni Oppido, Portinari e Tarsila do Amaral.Palavra da especialista: "O site é indicado para pesquisas iniciais, porque o texto escrito de forma objetiva auxilia nos processos investigativos comumente solicitados em ambientes escolares", avalia Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Q Divertido

O que é: A proposta do site Q Divertido é levar às crianças informação de qualidade e divertimento. A página tem desde artigos e contos até receitas simples que podem ser executadas pelos pequenos.Para quem: Recomendado para crianças de 3 a 9 anos.Não perca: As histórias infantis e receitas que podem ser feitas com as crianças.Palavra da especialista: "O site é interessante para crianças e adultos.Pais e educadores podem usufruir das crônicas, contos e receitas em atividades com as crianças", sugere Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.

Recreio

O que é: O site da revista RECREIO oferece às crianças cinco canais com diferentes atividades interativas. Entre jogos e atividades artísticas - que o pequeno internauta pode fazer sozinho para se divertir -, ele também pode testar e aprimorar os conhecimentos sobre ciência, história e artes no item "Fique por Dentro". Para quem: Indicado para uma faixa etária ampla, ele pode atrair, em especial, as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental.Não perca: Na seção Atividades, a criança encontra sugestões de diversas brincadeiras temáticas que podem ser feitas longe do computador. Há atividades como mágicas e arte com sucata. Palavra da especialista: "O site é pedagogicamente recomendável. A página constitui uma rica sugestão para uma 'navegação familiar', junto com a criança, revelando-se, ao mesmo tempo, um repositório de atividades passíveis de aproveitamento pelo professor, em sala de aula.", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

Ruth Rocha

O que é: A página da escritora Ruth Rocha , especializada em orientação educacional e literatura infantil, contém algumas atividades interativas sobre leitura. Também estão disponíveis no site as capas das obras da escritora e algumas fotos que permitem ao internauta conhecer um pouco mais sobre a vida de Ruth Rocha.Para quem: O site é recomendado para crianças de 5 a 7 anos.Não perca: Há um bom número de histórias infantis disponíveis, inclusive alguns contos da escritora narrados por ela mesma, e algumas canções do grupo Palavra Cantada. Palavra da especialista: "O site pode ser um bom passatempo para pais e filhos. É uma pena que sejam poucas atividades, fazendo com que seja explorado rápido demais", avalia Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.

Saúde Animal

O que é: Saúde Animal é um site com dicas na área de saúde, manejo e criação de animais domésticos e selvagens.Para quem: Para toda e qualquer criança que goste de animais.Não perca: O Zoo virtual, com informações sobre as mais diversas espécies.Palavra da especialista: "O site contribui para que as crianças e jovens tenham informações qualificadas sobre o reino animal e, inclusive, aprendam a respeitar a natureza e conviver com os animais em seu habitat", Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania, o site

Senninha

O que é: O site do Senninha, em homenagem a Ayrton Senna, traz jogos, passatempos e até um cineminha, com vídeos curtos e até orientações sobre como fazer uma animação.Para quem: É ideal para crianças de até 10 anos.Não perca: A possibilidade de aprender a fazer histórias em quadrinhos e mini-filmes para a Internet.Palavra da especialista: "O site possui recursos interessantes para diversão e leitura e pode entreter crianças em atividades criativas para produção de diferentes tipos de texto", avalia Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.

Sítio do Pica-Pau Amarelo

O que é: Site das organizações Globo, foi desenhado com base no tradicional programa Sítio do Pica-Pau Amarelo. Para quem: Tem atividades voltadas para crianças de todas as idades (e, até, para adolescentes e adultos, em caso de busca de material sobre a produção literária de Monteiro Lobato).Não perca: As atividades protagonizadas pelos clássicos personagens de Lobato.Palavra da especialista: "O site constitui uma rica sugestão para a introdução e/ou a aproximação do público infanto-juvenil com a obra deste que pode ser considerado o maior escritor brasileiro nessa área", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

Smart Kids

O que é: Atuante no mercado editorial infantil e no licenciamento de produtos (jogos, brinquedos), a Smart Kids mantém um portal de conteúdo e uma agência criativa para a produção de conteúdo e projetos de comunicação infantil. O site tem brincadeiras, passatempos e atividades, além de um espaço específico para os professores.Para quem: É destinado a crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil.Não perca: A seção de Especiais tem conteúdos educativos que abordam diferentes assuntos, como o corpo humano e orientações sobre como ver as horas.Palavra da especialista: "O site pode ser muito bem aproveitado, em especial, se a navegação for acompanhada da participação dos pais, em casa, e se as sugestões didáticas tiverem ressonância na escola, junto aos professores", diz a professora Helena Cortês, da Faculdade de Educação da PUC-RS, Ponto de atenção: recomendada a navegação na companhia de adultos.

Só Matemática

O que é: Ótima opção para os que amam e odeiam matemática. O site Só Matemática oferece material de apoio e exercícios para os que querem treinar, se exercitar ou apenas se divertir. Há desafios, dicas, jogos matemáticos, um pouco de história e até auxílio para os vestibulandos.Para quem: Pode ser usado por crianças a partir dos 6 anos e até por quem já está no ensino superior.Não perca: Os ambientes interativos, como fóruns de discussão e comunidades.Palavra da especialista: "O site pode ser utilizado nos espaços escolares e também em casa, para estudos complementares, combinando informação e conhecimento com diversão", analisa Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.

SuperMundo

O que é: O site SuperMundo reúne o conteúdo das revistas SUPERINTERESSANTE, MUNDO ESTRANHO e AVENTURAS NA HISTÓRIA.Para quem: É voltado para o público em geral, mas é mais interessante para estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.Não perca: A seção de infográficos do site. Há desde um infográfico sobre o tráfico de drogas até um que ensina os golpes do tae kwon do , passando por um sobre as células do corpo humano. Palavra da especialista: "O site permite, sem sombra de dúvidas, bons momentos de navegação: combina informações sérias e divertidas sobre quase tudo o que possa interessar ao usuário", avalia Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

The Table Trees

O que é: Em inglês, O site The Table Trees é ideal para as crianças que estão aprendendo tabuada, pois faz os internautas exercitarem seus conhecimentos preenchendo lacunas ou no resultado ou em um dos fatores da conta. Estimula a lógica e o raciocínio de forma divertida.Para quem: Indicado para crianças a partir dos 8 anos.Não perca: A oportunidade de treinar o inglês e a tabuada ao mesmo tempo.Palavra da especialista: "O site tem uma proposta muito simples para se trabalhar a tabuada. Pode ser uma estratégia de apoio para pais e educadores", avalia Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.

TV Rá Tim Bum

O que é: O site TV Rá Tim Bum, da TV Cultura tem jogos, imagens, programas de rádio, vídeos e atividades interativas com os temas dos programas infantis da emissora. Além disso, há uma agenda com diversos eventos educativos e uma área exclusiva para pais.Para quem: Mais indicado para crianças em fase pré-escolar e pré-alfabetização.Não perca: A seção de Vídeos tem filmes muito educativos e é constantemente atualizada. Entre os mais recentes, destaca-se um sobre a gripe suína.Palavra da especialista: "O site tem informação, diversão e não apela ao consumo de produtos", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP.

Unicef Kids

O que é: O site oficial do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) propõe-se a divulgar e defender os direitos da criança e do adolescente, trazendo jogos e informações sobre temas como a prevenção da AIDS, o combate à violência contra a criança, a defesa da educação escolar e da proteção da saúde.Para quem: É indicado para crianças a partir dos 7 anos e pré-adolescentes.Não perca: No teste, o seu filho pode descobrir se está bem informado sobre os direitos da criança e do adolescente. Palavra da especialista: "O site pode ser um bom ponto de partida para debates em casa e na escola. É uma boa indicação para a discussão familiar e escolar das questões relacionadas ao direito das crianças, com vistas à disseminação de uma proposta de conscientização sobre a necessidade de respeito e defesa desses direitos", avalia Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

UOL Crianças

O que é: O UOL Crianças é a página de conteúdo infantil do portal UOL. Reúne brincadeiras, curiosidades, blogs, atividades de apoio ao trabalho escolar, games, piadas e até sugestões de passeios.Para quem: Ideal para a faixa que vai dos 7 aos 14 anos.Não perca: O Blog do Lelê, o sobrinho fictício do escritor José Roberto Torero. O blog é tão divertido que já ficou famoso na internet, até mesmo entre os adultos. Palavra da especialista: "O site combina adequadamente diversão e conhecimento", afirma Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

Zoológico de São Paulo

O que é: O site do zoológico de São Paulo tem seções de curiosidades e características de diversas espécies animais.Para quem: Indicado para crianças a partir dos 8 anos.Não perca: As informações detalhadas e fotos de todos os animais encontrados no zoológico.Palavra da especialista: "É uma boa oportunidade para crianças e jovens conhecerem mais sobre as espécies animais e a estrutura do zoológico de São Paulo", analisa Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.


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Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/sites-educativos-504552.shtml

domingo, 14 de novembro de 2010

Candidatos chegam a locais de vestibular da Unesp

Candidatos chegam para vestibular, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo (Foto: Daigo Oliva/G1)

Mais de 80 mil se inscreveram para 6.484 vagas.Provas ocorrem em 30 cidades paulistas, em mais três estados e no DF.
Do G1, em São Paulo



Candidatos ao vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) já estão chegando aos locais da prova da primeira fase do vestibular 2011. Segundo os organizadores, mais de 80 mil pessoas se inscreveram. Os portões devem ser fechados às 14h (horário de Brasília) e as provas acontecem em 30 cidades do estado de São Paulo, além de Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande e Curitiba.


Os candidatos devem responder a 90 questões de múltipla escolha, sendo 30 de linguagens e códigos, 30 de ciências da natureza e matemática e mais 30 de ciências humanas. Durante as provas, eles não podem usar equipamentos eletrônicos, protetor auricular, boné, gorro, chapéu e óculos de sol.


No total, são oferecidas 6.484 vagas para as 155 cursos disponíveis em 19 cidades. Os mais concorridos são medicina (128,9), direito (50,2), arquitetura e urbanismo (40), engenharia civil (35,2) e engenharia de produção mecânica (33,9).


Globo.com

Enem cresce em custo e erros, mas recebe apoio

FÁBIO TAKAHASHI
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

Um exame que passou a servir como vestibular nacional, com 4,6 milhões de inscritos, e visa melhorar o ensino médio do país. Mas que também enfrenta problemas de aplicação e custa três vezes mais que há dois anos.

Considerados os prós e os contras do novo Enem, o exame deve continuar, afirmam educadores e representantes de escolas e universidades. Mas todos cobram mudança.

Um dos objetivos mais elogiados é a tentativa de induzir o currículo das escolas a seguir o padrão do exame, que privilegia mais o raciocínio que o aprofundamento de matérias. Isso é factível porque o Enem ganhou peso ao virar vestibular.

A mudança começou em 2009. Em 2010, a prova seleciona 83 mil calouros para as universidades federais.

A expansão aumentou os custos --de R$ 65 milhões para R$ 178 milhões.

Veio também uma série de problemas operacionais, como o vazamento da prova do ano passado e agora erros de impressão e falhas nas instruções de fiscais.

APOIO COM RESSALVAS

"Precisamos de debate. Não contra o exame, mas para aperfeiçoá-lo", diz o presidente em exercício da Andifes (entidade dos reitores das federais), João Luiz Martins.

"As mudanças no Enem são positivas, mas foram feitas de forma muito abrupta", afirma Tufi Machado Soares, pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Para Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Inep (órgão do MEC responsável pelo exame) na gestão FHC, "uma prova que exige Exército, Correios e milhares de fiscais no mesmo dia não tem como dar certo".

Sobre o aumento dos custos, diz: "Vale a pena, desde que o exame seja eficaz".

Manifestaram apoio ao Enem a UNE (União Nacional dos Estudantes), o Consed (entidade dos secretários estaduais de Educação), o Sieeesp (sindicato das escolas privadas de SP) e a ONU.

ALTERNATIVAS

Provas on-line, descentralizadas ou aplicadas mais de uma vez ao ano estão entre as alternativas ao modelo atual.

Para o ministro Fernando Haddad (Educação), a melhor maneira de evitar novos problemas é a realização de várias edições da prova ao ano --o que evitaria a necessidade de se montar uma grande estrutura de segurança para um único dia.

A ideia inicial era que já houvesse dois exames neste ano, mas o plano foi abortado devido à fraude no exame da Ordem dos Advogados do Brasil --aplicado pela Cespe, que também aplicou o Enem.

Para Olinda Assmar, reitora da Ufac (federal do Acre), as federais têm de estar ao lado do MEC na execução da prova --assim, aproveita-se a experiência delas na realização de vestibulares.

Colaboraram RENATA BAPTISTA e RAPHAEL MARCHIORI

Folha de SP

Confira vestibulares que serão aplicados neste domingo e segunda



Confira vestibulares que serão aplicados neste domingo e segunda


Haverá provas no Rio, Bahia e São Paulo. Fique atento aos horários dos exames.
Do G1, em São Paulo

Universidades do país aplicam vestibulares neste domingo (14) e segunda-feira (15). No domingo, estudantes fazem provas da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e da ESPM. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) tem provas no domingo e na segunda-feira (15). A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aplica o vestibular na segunda-feira.
UFFCerca de 53 mil candidatos concorrem a cerca de 6 mil vagas na UFF neste domingo, das 9h às 13h30. A universidade oferece neste ano cerca de 8 mil vagas, sendo 20% pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que seleciona estudantes pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


A prova da primeira etapa da UFF será composta por 75 questões, exclusivamente de múltipla escolha, sobre biologia, filosofia, física, geografia, história, língua estrangeira, língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa, matemática e química.


O candidato terá, no mínimo, uma hora e meia para fazer a prova. O resultado da primeira etapa será divulgado em 2 de dezembro no site http://www.vestibular.uff.br/ e na Coseac, na Av. Visconde de Rio Branco, s/n, campus do Gragoatá, bloco C, térreo, São Domingos, Niterói.
A segunda etapa do vestibular ocorre em 19 de dezembro. A prova de expressão plástica, somente para os candidatos ao curso de arquitetura e urbanismo, será realizada no dia 21 de dezembro.


Os cursos mais concorridos do vestibular deste ano da UFF são medicina (68,17), relações internacionais (34,86), publicidade e propaganda (32,25), jornalismo (23,73), engenharia civil (22,21) e engenharia de petróleo (20,84).


O vestibular será realizado em Juiz de Fora, Governador Valadares, Barbacena, Viçosa e Pouso Alegre (MG); Taubaté (SP); Vitória (ES); Brasília (DF), e no Estado do Rio: Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda, Angra dos Reis, Nova Friburgo, Rio das Ostras, Santo Antonio de Pádua, Itaperuna , Miracema, e Macaé.
UnespNa Unesp, cerca de 80.319 candidatos concorrem a 6.484 vagas em 155 opções de cursos. A universidade aplica a prova da primeira fase neste domingo, das 14h às 18h30.
O exame será realizado em 30 cidades paulistas e ainda em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande e Curitiba. Os candidatos devem se apresentar às 13h.


O fechamento dos portões está marcado para as 14h, horário de Brasília. A consulta de local de prova pode ser feita nos sites da Unesp (http://www.unesp.br/) e da Fundação Vunesp (http://www.vunesp.com.br/).


Os vestibulandos precisam levar para o endereço de exame os seguintes itens: cédula de identidade, lápis preto número dois, apontador, borracha, caneta esferográfica com tinta azul ou preta e régua transparente. Durante as provas, não ser permitida a utilização de equipamentos eletrônicos, bem como protetor auricular, boné, gorro, chapéu e óculos de sol.
A prova será composta de 90 questões de múltipla escolha, sendo 30 de linguagens e códigos, 30 de ciências da natureza e matemática e mais 30 de ciências humanas. O gabarito e o caderno de questões devem ser divulgados ainda no domingo, a partir das 18h30, segundo a universidade.


Os cursos mais concorridos são os de medicina (128,9), direito (50,2), arquitetura e urbanismo (40), engenharia civil (35,2) e engenharia de produção mecânica (33,9).


O resultado da primeira fase e a convocação para a próxima etapa estão marcados para 3 de dezembro. As provas da segunda fase serão aplicadas nos dias 19 e 20 de dezembro. O resultado final será divulgado em 3 de fevereiro.


PUC-MGOs 13.386 inscritos no vestibular do primeiro semestre da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) para Belo Horizonte e Região Metropolitana (Barreiro, Coração Eucarístico, Praça da Liberdade, São Gabriel, Betim e Contagem) fazem provas neste domingo, das 13h às 18h. São oferecidas 7.250 vagas. O resultado será divulgado até 7 de dezembro, pela internet, no http://www.pucminas.br/, e nas unidades.


Nos campi do interior, os testes serão no sábado (20), das 14h às 18h. O resultado será divulgado até 14 de dezembro.


As datas de matrícula variam de acordo com o curso e podem ser feitas em dezembro de 2010 ou fevereiro de 2011.


Além do sistema de provas, outra opção de ingresso na PUC Minas é a utilização dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que desde 2009 servem de critério para a seleção de candidatos. Quinze por cento das vagas de cada curso são destinadas àqueles que optaram pela utilização dos resultados do exame como critério de seleção e classificação.


UFBAOs 46.556 inscritos na Universidade Federal da Bahia (UFBA) concorrem a 7.991 vagas.As provas ocorrem neste domingo e na segunda-feira. Neste domingo, ocorrem provas de português e ciências naturais. Na segunda-feira, serão realizadas provas de matemática, ciências humanas e língua estrangeira. A segunda fase ocorre de 12 a 17 de dezembro.


Os portões serão fechados às 7h50, horário local. A prova começa às 8h e vai até as 13h.O candidato deve levar: caneta esferográfica de tinta preta, lápis e borracha. A apresentação do documento de identidade (original), o mesmo utilizado para solicitar a inscrição, é condição indispensável para o ingresso do candidato na sala de provas.


Recomenda-se ao candidato levar apenas o material necessário à prova, evitando o porte de sacolas, mochilas, bolsas grandes e, sobretudo, de objetos valiosos. Será vedado o acesso ou a permanência, nos locais de prova, ao candidato que esteja com máquina de calcular, agenda eletrônica, telefone celular, pager, relógio digital ou similares, ainda que fora de uso.
Também não será permitido o uso de corretor líquido bem como de chapéu, boné, viseira, lenço de cabelo, cachecol etc. - os cabelos e as orelhas do candidato deverão estar sempre visíveis.Os gabaritos devem ser divulgados até 24 horas após as provas, segundo a universidade. A provável data da divulgação dos aprovados na primeira fase é 29 de novembro. O resultado final sai em 31 de janeiro.


Mais informações pelo telefone (71) 3283-7820 (71) 3283-7820 e no site http://www.vestibular.ufba.br/.


ESPMA prova da ESPM ocorre neste domingo, das 9h às 14h. A prova é composta por 80 questões divididas em matérias como comunicação e expressão, matemática, história, geografia, inglês e atualidades.


O gabarito deve ser divulgado após a prova, segundo a assessoria de imprensa da ESPM.
UFRJO vestibular da UFRJ será realizada na segunda-feira, das 9h às 14h. Os estudantes devem chegar com uma hora de antecedência ao local de provas.


A prova tem questões discursivas. Todos os grupos de estudantes fazem provas de língua portuguesa, literatura e redação. O grupo 1 faz também prova de biologia, os grupos 2, 3 e 4 fazem também a prova de matemática e o grupo 5 faz prova de língua estrangeira. A universidade não divulga o número de questões de cada disciplina.


A segunda fase ocorre em 21 de novembro. Das 9 mil vagas disponíveis neste processo seletivo, 40% serão preenchidas por meio do vestibular e 60% pelo SiSU.


Os alunos dos cursos de arquitetura, artes cênicas, composição de interior, composição paisagística, desenho industrial, comunicação visual design, escultura, gravura, pintura, dança, direção teatral, licenciatura em educação artística e bacharelado e licenciatura em musica terão de fazer provas de habilidade específica. Estas serão aplicadas em 23 e 24 de outubro.


O resultado final do vestibular será divulgado até 14 de janeiro de 2010. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2598-9430 (21) 2598-9430


Fonte: Globo.com

sábado, 13 de novembro de 2010

Se você está perto de repetir o ano, confira dicas para reverter a situação


Rodrigo Capote/Folhapress
Maria Sollia fez aula de reforço para recuperar as notas


LUCIANO BOTTINI FILHO
DE SÃO PAULO

Primeiro dia de aula. Onde os meus amigos foram parar? Espera aí, divisão silábica...eu já vi isso! Redação de férias igualzinha à do ano passado? E a professora de português é a mesma? Isso é o que acontece quando repetimos o ano.

Pensamentos como esse já passaram pela cabeça de Helena Trekein, 12, que neste ano repetiu a quarta série. Os colegas brincam dizendo que ela é muito alta, mas ela não se sente a "vovozinha" da turma. E já fez novos amigos.

Depois da reprovação, a menina resolveu caprichar mais nos estudos. Neste ano, foi aprovada ainda no terceiro bimestre.

A mãe gostou tanto do boletim que deixou a filha viajar com a escola para Florianópolis. "Agora, estou bem em tudo que é matéria", diz Helena, com orgulho.

Para quem está enforcado com as notas e pensando que tudo está perdido, o jeito é não desanimar. "Se você deixou as coisas chegarem a esse ponto, atenção: esse é um momento bom para repensar e colocar novas metas ", aconselha a psicopedagoga Maria Irene Maluf.

Preguiça

Karime Xavier/Folhapress

Mike briga todo dia com o despertador

O Sol sempre acordava antes de Mike Sampario Soares, 10, da quinta série. Ele não queria levantar da cama por nada. O motivo? "Preguiça de ir para a escola", conta.

Sempre inventava que tinha uma dor aqui, outra ali. A professora até desconfiava.

Mike faltou, faltou, faltou até não poder mais. Por ser um turista na escola, não conseguiu acompanhar as matérias. Agora, está fazendo "trabalhinhos a mais" para poder passar de ano.

Estudo em dobro

Karime Xavier/Folhapress

Os irmãos Cícero e Cícera se ajudam na hora de estudar

Cícero e Cícera Lira, 10, são gêmeos que sempre estudaram juntos. Mas, neste ano, foram parar em salas de aula diferentes.

Foi um problema para Cícero, que se atrapalha às vezes para entender as aulas.

Com a irmã do lado, ele até se saía bem, mas, sozinho, suas notas foram lá embaixo.

Atualmente, Cícero precisa ir nas aulas de reforço. E, em casa, Cícera dá uma mãozinha.

Aula de reforço

Rodrigo Capote/Folhapress

Maria Sollia fez aula de reforço para recuperar as notas

Calcular a área de figuras geométricas incomodava Maria Sollia D'Avila, 13, da sétima série.

As notas estavam baixas e a mãe deu a sugestão para fugir da bomba: que tal ir à aula de reforço? "Se a gente não vai bem em um bimestre, tem que recuperar tudo no próximo", diz Maria. E assim ela fez.

Passou menos tempo "de bobeira" conversando com as amigas e tratou de estudar. Em matemática, Maria sentiu a diferença e um nove já apareceu nos exames.

MANUAL PARA NÃO DEIXAR A BOMBA ESTOURAR

1. Tire todas as suas dúvidas em sala de aula.

2. Pense no que você fez de errado: foi mal por falta de estudo ou por que não entendeu a matéria?

3. Se não entendeu ou achou difícil, peça ajuda rápido: pai, mãe, tio, tia, professor particular, amigo, vale todo mundo! Sua escola não tem aulas de reforço?

4. Faça sua parte, mergulhe nos cadernos e nos livros. O tempo de estudar deve ser reservado com disciplina.

5. Nada de estudar com som e TV ligados. Concentre-se para melhorar o aprendizado.

6. Faça anotações, experimente desenhar os conteúdos. Cada um grava as matérias de um jeito.

Fonte: Maria Angela Barbato, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas da Faculdade de Educação da PUC (Pontifícia Universidade Católica)

Folha de SP

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

.Estudantes protestam contra problemas no Enem

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1374142-7823-ESTUDANTES+PROTESTAM+CONTRA+PROBLEMAS+NO+ENEM,00.html

Enem: MEC vai divulgar gabarito e ficha de reclamações nesta sexta-feira (12)

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1373803-7823-ENEM+MEC+VAI+DIVULGAR+GABARITO+E+FICHA+DE+RECLAMACOES+NESTA+SEXTAFEIRA,00.html

.Ministro da Educação confirma validade do Enem

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1373972-7823-MINISTRO+DA+EDUCACAO+CONFIRMA+VALIDADE+DO+ENEM,00.html

Estudantes realizam protestos contra problemas no Enem

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1374232-7823-ESTUDANTES+REALIZAM+PROTESTOS+CONTRA+PROBLEMAS+NO+ENEM,00.html

Ministério da Educação libera gabaritos do Enem

Ministério da Educação libera gabaritos do Enem
Nesta sexta, Justiça derrubou liminar que impedia divulgação da correção.Cerca de 3,3 milhões de estudantes fizeram o exame no fim de semana.
Do G1, em Brasília

O Ministério da Educação divulgou no final da tarde desta sexta-feira (12) os gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no último fim de semana. A liberação ocorre depois que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região derrubou a liminar que suspendeu o exame e a divulgação do resultado das provas.


Veja aqui os gabaritos dos dois dias de prova


Prova rosa de sábado
Prova branca de sábado
Prova azul de sábado
Prova amarela de sábado
Prova rosa de domingo
Prova cinza de domingo
Prova azul de domingo
Prova amarela de domingo


No site do MEC, os gabaritos só devem estar disponíveis depois das 21h. Cerca de 3,3 milhões de estudantes participaram do Enem 2010, que ocorreu no último fim de semana.No primeiro dia de provas, no sábado passado (6), os estudantes responderam questões de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. As provas foram distribuídas por cores (rosa, branca, azul, amarela).
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No domingo, segundo dia de provas, as provas foram sobre linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação, nos cadernos rosa, cinza, azul e amarelo.Logo depois da primeira prova, alguns inscritos reclamaram de erros na folha de respostas e no caderno de provas amarelo.Na folha de respostas, os enunciados das áreas de conhecimentos estavam invertidos, na comparação com o caderno de questões. Alguns alunos alegam que preencheram o gabarito de forma invertida.O MEC havia informado que abriria uma página na internet para receber pedidos de correção invertida e que os casos seriam avaliados separadamente. O espaço virtual deveria ser lançado na quarta-feira (10) mas, por causa da decisão judicial, não foi publicado na data.


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No Twitter, nesta sexta, o MEC destacou que "só precisa fazer requerimento quem preencheu questões de Ciências Humanas/Ciências da Natureza na ordem inversa do cartão-resposta".Estudantes que fizeram a prova amarela reclamaram que faltavam questões, outras estavam repetidas, a sequência numérica estava errada e havia, inclusive, páginas da prova branca incluídas no mesmo caderno. A estimativa é que cerca de 2 mil alunos tiveram problemas com a prova amarela e devem realizar um novo exame.Segundo o MEC, a aplicação dessas provas ainda não tem data marcada, mas a expectativa é de que o novo exame para esse grupo seja realizado nos dias 4 e 5 de dezembro.


Questões polêmicasAlém dos problemas com a inversão do cabeçalho da folha de respostas do primeiro dia de prova e do problema com os cadernos amarelos, outras falhas foram apontadas. Veja alguns exemplos relatados por professores de cursinhos logo após a prova:
O professor de geografia do Anglo, Reinaldo Scalzaretto, vê erro no enunciado da questão 1 do exame (prova azul), que fala sobre concentração de terras no Brasil. Segundo o professor, no lugar de dizer que o gráfico representa a "totalidade dos imóveis rurais no Brasil", o enunciado deveria dizer que representa as "áreas ocupadas pelos imóveis". "Está errado. Não há resposta correta", disse.


Marcelo Dias Carvalho, coordenador de matemática do Etapa, disse que a questão 156 (prova amarela) e 147 (prova azul) admite uma interpretação dupla. Segundo Carvalho, se o aluno interpretar que houve engarrafamento nos dois trajetos, chega à resposta da alternativa B. Se interpretar que o engarrafamento ocorria no primeiro trecho, ou no segundo, ou nos dois, pode apontar a alternativa D como correta. “Para mim, o ideal é que as duas respostas sejam aceitas.”
Segundo o coordenador de física do cursinho Etapa, Marcelo Monte Forte da Fonseca, a questão 54 (prova azul), que fala sobre Júpiter tem problemas. “Fizeram a pergunta em cima de uma coisa que não tem resposta. É uma brincadeira boba”, disse. De acordo com o professor, a notícia usada como fonte afirma que ainda se busca uma explicação para o fenômeno citado na questão, que é o desaparecimento de uma das faixas do planeta.


O professor de história do Brasil do Anglo, José Carlos Moura, cita ainda uma questão sobre a Guerra de Canudos, de número 21 (prova azul). Há duas respostas possíveis, segundo o professor. A alternativa A e a D. Na resolução comentada do cursinho, o professor diz: “A questão é problemática, há duas possibilidades de resposta. A alternativa A elenca conjuntos de objetos e motivos para justificar o interesse do Iphan pela região. Contudo a alternativa D também aponta razões para o reconhecimento das ruínas pelo Instituto, pois elas constituiriam documentos das 'práticas e representações de uma sociedade', afirma a resolução comentada do cursinho."


O escritor Laurentino Gomes, autor dos livros “1808” e “1822”, criticou na segunda-feira (8) a falta de uma revisão mais rigorosa no Enem. Um trecho do livro do autor foi citado com erros de informação na prova de ciências humanas, aplicada no sábado (6). A questão cita a data de 1810 como ano da abertura dos portos no Brasil. Segundo Gomes, o ano correto é 1808. “Quando fiquei sabendo, fiquei assustadíssimo. Corri para ver se o erro era do livro, mas não era”, afirmou.

Fonte: Globo.com